Rafael Rossi |
A diretoria do Misto reconheceu algumas pendências,
mas rebateu as acusações dos jogadores Lohan e Murilo, que, conforme a edição de
ontem do Jornal do Povo, demonstraram intenção de entrar na Justiça contra o
Clube e o ex-diretor de futebol, Marco Aurélio Souza Guedes. O atacante Murilo,
hoje em Presidente Prudente, havia dito que recebeu um cheque sem fundos e que
não lhe entregaram a rescisão contratual.
“O cheque era para o dia 3 de
março. Mas, entramos em contato com o Murilo, para que ele trouxesse de volta ou
nos enviasse para então com o cheque em mãos, pagarmos em dinheiro. O atleta foi
avisado que o cheque não teria saldo. É mentira o que ele falou sobre a
rescisão. Ela estava conosco sim. Ele que não quis assinar, insistindo que tinha
direitos. Ele também que não quis pegar a carteira de trabalho”, explicou o
presidente Jeferson José Gonçalves. O meia Lohan voltou a fazer acusações contra
a diretoria. “Para não pagar a minha transferência, usaram meu RG, CPF e todos
os dados. Mas mudaram meu primeiro nome para Lonan Munhoz de Oliveira. Com isso
se criou um novo nome na CBF e uma nova inscrição de número 341798. O número da
verdadeira é 176247, com meu nome correto. “Houve um erro da Federação de
Futebol do MS no registro. Primeiro que quem inscreve o jogador nem é o Clube, é
a Federação. Eles têm que fazer uma conferência na documentação antes. O erro
foi deles”, afirmou o presidente.
Sobre o fato do jogador exigir todo o valor
da rescisão, Jeferson deixou claro que não é o que Lohan quer receber, que é de
direito. “O jogador se esquece que o time pode não jogar, se em maio ficar fora
da segunda fase do Estadual. Em todos os contratos dos atletas tem uma cláusula
específica que diz que os contratos são automaticamente rescindidos assim que
acaba a participação no Campeonato. Se ele ficasse até o fim, receberia R$ 8
mil, mas só ficou 15 dias”, contou Jeferson. O dirigente foi ainda mais enfático
em relação à Lohan. “Esse jogador é uma farsa. Chegou aqui alegando que perdeu a
carteira de trabalho. Tivemos que fazer outra para ele. Ele nunca teve registro
no Náutico e não jogou profissionalmente nem no Palmeiras, nem no Atlético-PR.
Além disso, nos deu um endereço na internet para assistir um vídeo que nem era
ele nas imagens. Além disso, desde o dia que ele chegou aqui, não se acessa mais
o vídeo, sumiu”, disse.
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