Rafael Rossi | Foto: Claudio Pereira |
Falta de planejamento e ajuda financeira da Cidade.
Estes são os problemas apontados pela diretoria e comissão técnica do Misto para
a campanha ruim e o baixo aproveitamento dos pontos (20,8%) no Campeonato
Estadual. Até aqui, foram conquistados apenas cinco pontos em oito jogos. O
“Carcará” só venceu uma vez, empatou duas e perdeu em cinco oportunidades. Foram
16 gols marcados contra 21 sofridos, o que proporciona um saldo negativo de
cinco gols. Isso se reflete na posição na tabela. Entre os nove times do grupo
B, o Misto está em oitavo lugar, amargando a zona de rebaixamento. Pelo
regulamento, ao final da primeira fase, caem as duas piores equipes de cada
grupo.
Na classificação geral, a campanha mistense só supera a dos dois
lanternas da competição. O Guaicurus, último do grupo A, tem apenas três pontos
ganhos e o União, pior do B, apenas 1. Em relação ao elenco, já foram
dispensados oito atletas e vários também chegaram. De 34 na fase de preparação,
hoje restam 24 jogadores. Dos 11 em campo na estreia, só quatro permanecem. Para
o técnico Sinval, a falta de planejamento prejudicou a equipe. “Tudo que não se
planeja, dificilmente consegue. Principalmente futebol”, destacou. Mas não é
apenas o planejamento que diretoria e comissão técnica já vem a algum tempo
citando como problema. A falta de apoio ao time, diferentemente do que foi ano
passado, é um dos principais vilões. “A nossa dificuldade é grande. A Cidade
virou as costas para nós. Temos dificuldades financeiras e de logística”,
reclamou Sinval.
O pensamento para o segundo turno, que começa no próximo
sábado em Aquidauana, contra o Aquidauanense, não é mais o que era antes do
início do Estadual. “Esperamos somar o dobro de pontos do que fizemos na
primeira fase para poder para escapar da segunda divisão”, lamentou o treinador.
A
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